A situação dos espíritos infantis me comove fortemente!

Irmãos, que a paz esteja entre nós!

Peregrinamos pelo astral da Terra, que já se apresenta aterrador, mesmo sem termos ido aos vales abismais e visto como é grande a quantidade de irmãos que gritam por socorro. Entretanto, quando chega o socorro, este não é visto ou sentido pelos desajustados do mundo invisível.

Contudo, a tarefa que assumi quando encarnada, continuo desenvolvendo em espírito, pois me comove fortemente a situação dos espíritos infantis que chegam do lado de cá.

Dedico-me a uma área de socorro que, na Terra, era somente atribuída aos "especialistas". É a ajuda aos jovens infratores do crime, dos vícios e dos assassinatos violentos. No entanto, fazemos somente o que é orientado por nossos superiores.

Irmãos, o grau de violência é tal que, quando chegam ao plano espiritual, que seus corpos assumem a forma de feras e, para nosso maior espanto, não há faixa etária que diz que os mais jovens serão socorridos primeiro, pois temos "crianças" que aqui chegam com mais ódio e revolta que muitos adultos e assassinos profissionais na Terra.

Ao indagar o porquê de tal atitude, ao ver uma criança aparentando dez anos no comando de um pequeno exército de Vampiros, o Instrutor assim respondeu: "Esses espíritos aparentemente infantis aos vossos olhos, que parecem incapazes de comandarem suas próprias vidas, são espíritos com idades que ultrapassam a idade da Terra e de sua conhecida civilização".

Para este atendimento é necessário muito amor, preparo e autoridade moral. Isso, não para comovê-los ou convencê-los dos equívocos das suas vidas, mas para prepará-los para seguirem para os exílios purgatoriais.

Tentamos criar junto a esses seres infantes do astral, uma barreira energética para que suas emanações pestilentas não contaminem os jovens no plano físico, mais do que já o fazem aos que os buscam no astral para orientações nas práticas dos crimes.

Cuidamos para que a impotência diante da rebeldia dessas feras, não domine nossos espíritos, minando nossas forças e vontade de servir.

Por isso recomendamos aos encarnados que não se arrisquem nesse tipo de trabalho, porque a hipnose e a astúcia desses pequenos "Mestres das Sombras" podem envolver os invigilantes.

Trabalhamos em nome da Luz e com ela seguimos na Seara do Amor.

Zilda Arns

GESH – 03/07/2015 – Vitória, ES – Brasil